Museu da Ci�ncia - Universidade de Coimbra
Livro

8 de Julho 2010
a 30 de Novembro 2011

Café, Livros E Ciência 2011

Café, Livros e Ciência é projecto de comunicação de ciência com o objectivo principal de promover a leitura de livros de ciência
junto do público em geral. Este evento acontece num ambiente informal, onde o café acompanha os livros.
Trata-se de uma parceria entre o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, o Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho e
a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e acontece na primeira quinta-feira de cada mês num périplo por cada instituição parceira.
Os eventos contam com uma cobertura multimédia que posteriormente será colocada no sítio internet de cada parceiro,
bem como no CVTV.

Organização

                                            

PROGRAMA GERAL       

7 de  Janeiro de 2010 | O BOSQUE DAS FIGURAS PLANAS    
por Andreia Hall (Universidade de Aveiro)
O "Bosque das figuras planas" apresenta as aventuras da personagem, tão nossa conhecida ´Pinóquio´ e acompanha as trapalhadas em que se mete, num bosque encantado, repleto de figuras geométricas governado por uma poderosa rainha e será apresentado pela autora, numa sessão também recomendada ao público infantil.
O Bosque das Figuras Planas convida as crianças a explorar a Matemática de uma forma divertida e integrada com actividades do seu dia-a-dia, em particular com o prazer de ouvir contar histórias. Para tal, foram criadas histórias que giram em torno de uma personagem bem conhecida, o Pinóquio. A acompanhar as histórias encontram-se actividades que levam as crianças a experimentar, a pensar e a encontrar respostas para os mais variados desafios. Na primeira história, Pinóquio é criado em computador, à imagem da sua criação em madeira por Carlo Collodi em 1881. Desta vez é gerado a partir de um programa gráfico utilizando figuras geométricas simples. Quando o boneco começa a falar, faz perguntas sobre as figuras que o compõem. A esse propósito, é levado a conhecer o Bosque das Figuras Planas, onde vivem as figuras geométricas planas governadas por uma simpática rainha. Na segunda história, os habitantes do bosque juntam-se numa grande festa. Mas, de repente, a rainha dá-se conta de que desapareceram as figuras redondas. O que terá acontecido?"

Local: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra

                                         

4 de Fevereiro de 2010 | A IMPORTÂNCIA DE SER ELECTRÃO, de José Lopes da Silva e Palmira Ferreira da Silva
Café, Livros e Ciência acontece desta vez na Fábrica CCVA com José Lopes da Silva e Palmira Ferreira da Silva que apresentam “A Importância de Ser Electrão – O átomo e as suas ligações: um olhar sobre a evolução da Química”, um livro aliciante para quem não tem formação específica em Química (ou Física), mas também para os que querem recordar pormenores que se foram esbatendo na sua memória, ao longo do tempo, ou que gostam de estar informados sobre o estado actual do conhecimento e as perspectivas de futuro.

Local: Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro

        

4 de Março de 2010 | PORQUÊ DEUS SE TEMOS CIÊNCIA?, de Manuel Curado
Alfredo Dinis, sj, no Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho, em Coimbra, apresenta-nos o livro “Porquê Deus se temos a Ciência?”, organizado por Manuel Curado.
Segundo este último: “Todas as pessoas mais cedo ou mais tarde têm de ter uma posição sobre a existência de Deus.” Assim, em mais um Café, Livros e Ciência, encontramos o livro onde médicos, um físico, um especialista em história e filosofia da ciência, entre outros, se pronunciam.

Local: Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho

  

 

    
15 de Abril de 2010| SIDEREUS NUNCIUS. O MENSAGEIRO DAS ESTRELAS, de Galileu Galilei (1610)
tradução e anotações de Henrique Leitão
Durante o ano de 2009, o Ano Internacional da Astronomia comemorou os 400 anos das primeiras observações astronómicas feitas por Galileu.
Estas observações levaram a descobertas científicas notáveis, já que Galileu teve a oportunidade de observar pela primeira vez na história da humanidade as fases de Vénus, os satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as crateras da Lua.
Em Março de 1610, poucos meses depois das suas primeiras observações, Galileu publicava "Sidereus Nuncius", onde descreveu algumas das suas descobertas. Tratava-se da primeira obra científica de astronomia baseada em observações astronómicas realizadas com telescópio.
400 anos depois da sua publicação, "Sidereus Nuncius. O Mensageiro das Estrelas", com tradução e anotações de Henrique Leitão, é a primeira obra de Galileu Galilei a ser traduzida integralmente em Portugal.
Nesta sessão vamos ter a oportunidade de conhecer mais de perto esta grande obra, que é dirigida ao público em geral, tal como o seu original em latim, publicado há quatro séculos.

Local: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
                            

6 de Maio de 2010 | DESCOBRE O SOM!, de Carlota Simões e Constança Providência
Mais um livro da colecção Ciência a Brincar significa mais ciência e mais brincadeira. A ciência que este livro introduz é a ciência dos sons – a acústica – que possui bem conhecidas aplicações na arte da música.
Este livro inclui um conjunto de actividades experimentais feitas com materiais simples e baratos, que se destinam a responder às questões que são colocadas como título. As actividades destinam-se á descoberta do mundo dos sons e da música por crianças.O Som e a música prestam-se para mostrar a profunda ligação da física com a matemática. A iniciação à física dos sons através da arte musical mostra não só como a arte e a ciência podem estar próximas mas também que há pontes directas e fáceis de percorrer entre os dois mundos.É de pequenino que se pode e deve começar a apreciar tanto a arte como a ciência.
In Prefácio por Carlos Fiolhais

Local: Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro

        17 de Junho de 2010 | HISTÓRIAS DA LUZ E DAS CORES, Luís Miguel Bernardo
Durante milénios, as explicações dos fenómenos luminosos assentaram em concepções religiosas, na superstição e na autoridade dos mestres. Eram explicações erráticas, obscuras e raramente coerentes.
No século XVII, com a chegada do método científico, aquelas explicações deram lugar a outras, mais racionais, úteis e fecundas.
Neste volume de Histórias da Luz e das Cores, da autoria do Prof. Doutor Luís Miguel Bernardo (FCUP) são descritas muitas das concepções sobre a luz e as cores que os nossos antepassados elaboraram. Muitas não têm qualquer valor filosófico ou científico; outras, porém, vieram a constituir os pilares em que assenta o conhecimento científico moderno.
Não foram esquecidos neste volume nem os desenvolvimentos tecnológicos relativos à óptica nem os desenvolvimentos referentes aos vários ramos da ciência e tecnologia ligados à luz e às cores.

Local: Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho        


8 de Julho de 2010 | PROUST ERA UM NEUROCIENTISTA, de Jonah Lehrer
por Miguel Castelo Branco (Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem)
De que forma Proust revelou mistérios da memória, ao escrever os seus livros? Será que o pintor Cézanne antecipou avanços determinantes na compreensão da visão humana com os seus quadros? E se Walt Whitman tivesse intuído as bases biológicas do pensamento nas suas obras? Afinal, arte e ciência parecem poder co-existir em paz.
´Proust era um neurocientista´, livro da autoria de Jonah Lehrer, revela verdades fundamentais sobre a mente humana que a ciência só agora começa a desvendar.

Local: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra

 



 

 

      

7 de Outubro de 2010 | EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E RELIGIÃO, de Alfredo Dinis e João Paiva
Um livro muito semelhante, em termos de estrutura e conteúdo, ao Cristianismo e Evolucionismo, de John F. Haught. Perguntas que colocam em confronto ciência e religião e às quais se responde de uma perspectiva católica. Os autores advogam a aproximação da ciência e da religião, considerando que não há razão para qualquer choque, uma vez que não se interceptam.

Local: Fábrica Centro Ciência Viva

 

 

 

 

 

 

        

4 de Novembro de 2010| CIÊNCIA A BRINCAR 10 - CIÊNCIA NO TEMPO DOS NOSSOS AVÓS , de Dolores Alveirinho, Helena Margarida Tomás, Margarida Afonso
A importância de conhecer a nossa cultura e as nossas tradições é consensual entre todos os que se preocupam com o desenvolvimento harmonioso, tanto dos mais novos como dos mais velhos. Com o objectivo de dar a conhecer e de valorizar algumas das tradições do nosso país, apresenta-se um conjunto de actividades experimentais tendo por base as tradições, fundamentadas com explicações científicas simples.

Local: Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho

  

 

    

09 de Dezembro de 2010 | MUTANTES - FORMA, VARIAÇÕES E ERROS DO CORPO, de Armand Marie Leroi
apresentação por Paulo Gama Mota (Departamento de Ciências da Vida, UC)
Quem são os mutantes? Todos somos mutantes.
Porque nasce a maioria de nós com um só nariz, duas pernas, dez dedos e vinte e quatro costelas - e outros não?
Porque interrompe a maioria de nós o seu crescimento durante a adolescência - e outros continuam a crescer?
Porque têm alguns de nós cabeças revestidas de cabelo ruivo - e outros não têm cabelo nenhum?
O genoma humano, dizem-nos, faz de nós o que somos. Mas como?
Este é um livro de histórias: de uma menina, aluna num convento de freiras, que deu consigo a mudar de sexo na puberdade; de crianças que, trazendo-nos à memória os ciclopes de Homero, nascem com um único olho a meio da testa; de uma aldeia croata de anões de idades invulgarmente avançadas; de uma família hirsuta que foi conservada na corte do reino da Birmânia durante quatro gerações (e inspirou a Darwin uma das suas mais certeiras visões acerca da hereditariedade); e do povo dos pés de avestruz: os Wadoma, do vale do Zambeze.
Em Mutantes, Armand Marie Leroi brinda-nos com uma brilhante narrativa da nossa gramática genética, falando-nos das pessoas cujos corpos no-la revelaram. Passando aparentemente sem esforço do mito para a biologia molecular, o objecto desta obra elegante e esclarecedora somos todos nós.

Local: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra

        


13 de Janeiro de 2011 | CIÊNCIA E MITO, de António Amorim da Costa
A cultura do mito e a cultura científica analisadas com base na utopia e o desenvolvimento e construção particularizadas na Química e na Alquimia e na dicotomia duma cultura científica e uma cultura humanística.

Local: Fábrica centro de Ciência Viva de Aveiro

 

 

      

3 de Fevereiro de 2011 | AOS OMBROS DE GIGANTES - AS GRANDES OBRAS DA FÍSICA E ASTRONOMIA, Colido e comentado por Stephen Hawking, apresentado por Carlos Fiolhais e Décio Martins
Nesta obra fascinante, o físico teórico Stephen Hawking clarifica as origens da física e astronomia modernas. Aos Ombros de Gigantes inclui não só a perspectiva de Hawking acerca de cinco obras pioneiras que revolucionaram a ciência, como as suas respectivas traduções, dando a conhecer ao leitor os textos de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein que mais marcaram a história da física e da astronomia. Aos Ombros de Gigantes é uma obra incontornável para todos os interessados na forma como a ciência se desenvolve.

Consulte aqui o cartaz desta iniciativa.

Local: Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho

        

3 de Março de 2011 | O SISTEMA PERIÓDICO - PRIMO LEVI *
apresentado por Sebastião Formosinho
Dep. de Química da FCTUC
Em Março de 1975 é publicado originariamente O Sistema Periódico. Este livro é uma colecção de pequenas histórias, a maioria episódios da vida do seu autor, Primo Levi, mas também dois contos ficcionais que ele escreveu antes de ser enviado para Auschwitz, todos relacionados, de algum modo, aos elementos químicos.
À primeira vista, encontramo-nos perante a autobiografia de um químico articulada em vinte e um momentos, cada um relacionado com um elemento: o azoto, o carbono, o chumbo, o níquel e por aí em diante – vários encontros com a matéria ou, se quisermos, o relato da luta entre o homem empreendedor e o mundo que o rodeia feito através das pequenas histórias de um ofício.

Local: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra


* iniciativa inserida no 

            

5 de Abril de 2011 | CIÊNCIACIDADE
M. Paula Serra de Oliveira e Francesco Marconi
Imprensa da Universidade de Coimbra
A história da ciência está repleta de atravessamentos de fronteiras, o que sugere que a interdisciplinaridade é afinal um novo conceito para um antigo modus faciendi. O diálogo interdisciplinar surge entre áreas do conhecimento que, dos pontos de vista fenomenológico e epistemológico, se podem considerar distantes. Neste caso as migrações de certos conceitos para o âmbito das humanidades, das artes ou da arquitectura, assumem muitas vezes um significado exclusivamente metafórico. No caso da arquitectura pretende-se analisar a questão do abundante uso de referências científicas – da biologia, da matemática e da física — discutindo se são simplesmente retóricas, ou se poderão representar uma alteração de paradigma como é sugerido por alguns.
Paula Serra de Oliveira e Francesco Marconi conduzem-nos numa visita à arquitectura das primeiras construções à modernidade, no Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho, no Departamento de Física - pólo I da Universidade de Coimbra.

Local: Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho

        

02 de Junho de 2011  |  A criação - Edward O. Wilson
apresentado por Helena Freitas
Vice-Reitora da Universidade de Coimbra
Em A Criação, E. O. Wilson defende que a ciência e a religião não têm de ser forças antagónicas. Explicando que há fortes razões ambientais e espirituais para estarmos alarmados com a poluição, o aquecimento global e o rápido declínio da diversidade biológica da Terra, Wilson sugere que, se estas duas poderosas forças pudessem ser combinadas numa aliança de respeito mútuo, em que as diferenças metafísicas básicas fossem postas de lado ao serviço de objectivos do mundo real, alguns dos maiores problemas do século XXI poderiam ser rapidamente solucionados.
Como só ele poderia fazer, Wilson conduz o leitor numa visita guiada ao mundo vivo, desde os recifes de coral, ricos em espécies - as «florestas húmidas» do mar - às quase seis mil espécies de anfíbios conhecidas em todo o mundo e cujo declínio acentuado prenuncia o nosso próprio declínio. 

Iniciativa no âmbito do Ano Internacional das Florestas

Local: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra

 

        20 de Outubro de 2011  |  O Grande Inquisidor
Carlos Fiolhais, no Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho, em Coimbra, apresenta-nos o mais recente livro de João Magueijo.
Em O Grande Inquisidor (alcunha por que Ettore Majorana era conhecido entre os colegas), o físico teórico João Magueijo conta a história de Majorana e do seu grupo de investigação, responsáveis pela descoberta casual da fusão nuclear, em 1934. Quando Majorana, o mais brilhante do grupo, começa a compreender as implicações potencialmente letais da investigação em curso, fica perturbado. Ter-se-á suicidado? Terá sido raptado? Terá encenado a sua própria morte para se retirar da investigação científica? Magueijo relata a vida trágica de Majorana e o seu desaparecimento bizarro ao mesmo tempo que nos fala das mais interessantes personalidades da ciência do século XX. Oferece-nos uma visão surpreendente dos meandros sombrios do mundo científico – tanto as suas dificuldades éticas como as suas por vezes complexas dinâmicas de grupo. O resultado é uma obra arrebatadora que dá conta da descoberta extraordinária de Majorana – o neutrino de Majorana – e sugere novas pistas para um dos mais intrigantes mistérios da ciência.

Local: Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho 

        


30 de Novembro | 17H00 
O CODEX ARQUIMEDES,  de Reviel Netz, William Noel
apresentação por Pedro Casaleiro, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra

O livro O Códex Arquimedes consiste numa narrativa fascinante que relata a história do último códex conhecido do matemático grego, Arquimedes de Siracusa, na Sicília, o maior matemático da antiguidade que lançou as bases do cálculo 1800 anos antes de Newton e Leibniz. Este códex foi vendido num leilão da Christie’s em 1998 e adquirido por um particular que o entregou ao Museu Walters de Baltimore para restauro e investigação. Consiste no terceiro códex conhecido, o Códex C. Foi a partir dos Códex A e B, hoje desaparecidos, que os mestres da renascença como Leonardo Da Vinci e Galileu conheceram os trabalhos de Arquimedes. Nem Leonardo, nem Galileu, nem Newton ou Leibniz sabiam deste terceiro livro. O Códex C contém dois textos inéditos de Arquimedes que após a sua transcrição mudaram para sempre a história da ciência. O livro conta em simultâneo uma história de restauro de um pergaminho utilizando as mais recentes tecnologias de ponta que permitiram voltar a ler Arquimedes depois de rasurado. Esta apresentação coincide com a exposição que decorre no Museu Walters em Baltimore sobre o Codex Arquimedes 12 anos depois de iniciado o processo de restauro e investigação.

Local: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra

      
Veja aqui os filmes das sessões realizadas nas outras instituições da organização:

          1ª Sessão         2ª Sessão         4ª Sessão         5ª Sessão         7ª Sessão