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Mensagem de solidariedade com o Museu Nacional do Rio de Janeiro
No passado dia 2 de Janeiro, um incêndio de grandes proporções atingiu o edifício principal do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fundado em 1818 por D. João VI, tendo destruído praticamente todo o seu acervo, com milhões de exemplares, considerado o maior da América Latina e de importância mundial. Este acervo com mais de 200 anos de história, iniciado no período da monarquia e tendo um crescimento exponencial nos últimos anos, era constituído por colecções de Zoologia, Paleontologia, Antropologia, Geologia, Botânica e Etnografia.
Milhões de espécimes de diversas colecções de história natural e peças antropológicas de valor incalculável, além de livros de registos, computadores, teses, livros, equipamentos de recolha e materiais de estudos de centenas de cientistas foram destruídos para sempre. Alguns exemplares não têm igual em nenhum outro museu do mundo, pela sua peculiaridade e pela sua história. O acervo histórico do Museu Nacional, que recentemente completou 200 anos, já não existe mais. A ciência brasileira e boa parte da ciência mundial está de luto. Parte da história do Brasil, de Portugal e da humanidade foi consumida pelo fogo naquela noite.
A equipa do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra está solidária com o Museu Nacional do Rio de Janeiro.