SISMÓGRAFO MILNE E O INÍCIO DA SISMOLOGIA EM PORTUGAL
por Ana Gomes (Centro da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra)
Portugal sempre foi um território afetado por sismos. No ano que se comemoram os 110 anos de um dos sismos mais devastadores que afetou o território continental no século XX e os 50 anos do último grande sismo que abalou Portugal, evoca-se a memória de um dos primeiros sismógrafos a operar em Portugal. O sismógrafo Milne, instalado em 1903 no então Observatório Meteorológico e Magnético da Universidade de Coimbra (OMMUC), era o único aparelho de registo sísmico em funcionamento no país aquando do evento de 23 de Abril de 1909, conhecido como sismo de Benavente.
O Milne registou não só alguns dos sismos que afetaram o território nacional, mas também os grandes sismos mundiais, tais como o sismo que abalou Santo André (E.U.A) em 1906 e o maior sismo ocorrido na Europa no século XX, que destruíu as cidades de Messina e Reggio di Calabria (Itália) tendo provocado mais de 75000 vítimas.
Portugal sempre foi um território afetado por sismos. No ano que se comemoram os 110 anos de um dos sismos mais devastadores que afetou o território continental no século XX e os 50 anos do último grande sismo que abalou Portugal, evoca-se a memória de um dos primeiros sismógrafos a operar em Portugal. O sismógrafo Milne, instalado em 1903 no então Observatório Meteorológico e Magnético da Universidade de Coimbra (OMMUC), era o único aparelho de registo sísmico em funcionamento no país aquando do evento de 23 de Abril de 1909, conhecido como sismo de Benavente.
O Milne registou não só alguns dos sismos que afetaram o território nacional, mas também os grandes sismos mundiais, tais como o sismo que abalou Santo André (E.U.A) em 1906 e o maior sismo ocorrido na Europa no século XX, que destruíu as cidades de Messina e Reggio di Calabria (Itália) tendo provocado mais de 75000 vítimas.