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Pote de Vandelli
Pote ou canudo de botica com tampa, em cerâmica fina ou de Vandelli também conhecida por louça “Vandel” ou de “Vandelles”. Faz parte de um conjunto de sete potes do fim do séc. XVIII, um dos objectos mais preciosos da colecção de Química do Museu da Ciência.Cada pote possui uma inscrição a castanho, enquadrada por filete debruado a amarelo, com o número e designação de uma classe do reino Plantae, do sistema de classificação de Lineu: Cl. VIII Octandria, Cl. X Decandria, Cl. XI Dodecandria, Cl. XII Icosandria, Cl. XIV Didynamia, Cl. XV Tetradynamia, e Cl. XVI Monadelphia. Os potes de botica costumam conter o produto correspondente à sua inscrição ou rótulo. Neste caso uma classe do sistema de Lineu corresponde a um vasto número de famílias, géneros e espécies de plantas. Supõe-se que o conjunto faça parte de uma colecção de potes decorativos que abrangiam as 24 classes de plantas, realizada por Vandelli em homenagem à sua amizade por Lineu.
Os sete potes de faiança permaneceram no Laboratorio Chimico até à década de 1970 em que foram recolhidos pelo Prof. Mário Silva para o Museu Nacional da Ciência e da Técnica. Voltaram ao Laboratório para integrar as colecções do Museu da Ciência da Universidade.
Ficha de inventário